sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Farnsworth House - Mies van der Rohe


Esta residência é considerada um icone do modernismo, e assim como outras de famosos arquitetos do mesmo movimento, apresenta problemas relacionados ao conforto. Sim, já andei estudando sobre outras duas residências, que todo aluno de arquitetura deve conhecer: a Falling Water (casa da cascata)  de Frank Lloyd Wright e a Villa Savoy de Le Corbusier. Ambas apresentaram problemas após acabadas, e isto estará em outros posts. E agora pesquisando sobre a Farnsworth de Mies van der Rohe, não é que esta também teve problemas. 

Para saber mais sobre tudo isso fui pesquisar e o resultado está abaixo:

O alemão Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969), arquiteto modernista e que possuia como lema: "Less is more" (menos é mais), estudava uma forma de criar um estilo que representasse a sua época.  Em 1937,  muda-se para os EUA, onde anos mais tarde é contratado pela Dra. Edith Farnsworth, em 1945/46, Mies apresentou suas idéias de espaços fluidos, transparência e integração com ambiente, e Edith encantou-se pela obra - ou pelo arquiteto - e aceitou.

De fato trata-se de uma "obra-de-arte" da arquitetura, suas vedações de vidro, apoiadas em uma estrutura de aço elevada do solo, transmitem a sensação de que a casa flutua. O sitio para implantação era favorável a idéia do vidro e simplicidade,  um local isolado próximo a um lago e cercado pela vegetação, com certeza o projeto merecia uma integração ao meio ambiente. 

E assim foi feito. A residência atendeu de forma espetacular os conceitos de integração, espaços fluidos, e principalmente um dos lemas do modernismo: "less is more" (menos é mais).  Tornou-se um icone da arquitetura, e influenciou a construção de várias casas de vidro, das quais a mais notável talvez seja a de Philip Johnson (outro post).  Em 1951, na cidade de Plano, Illinois, nos EUA, a casa estava finalizada.

Então, segue a conclusão: a obra foi um sucesso!!!

NÃO!

As desavenças entre Mies van der Rohe e Dra. Edith Farnsworth começam quando lhe é entregue o valor final da obra. Ao receber o custo do projeto a proprietária caiu de costas, devido o alto valor, 72.000 USD, o que equivale a aproximadamente 500.000 dólares (também encontrei que seria "apenas" 100.000 dólares, grande diferença de um valor para outro). E seus encantos pela casa começam a desaparecer ao habita-la.

Isto explica-se: na mesma proporção que atende suas ideias, a casa falha quando o assunto é o conforto do morador. Os fechamentos de vidro, deixam o interior muito frio no inverno e muito quente no verão - isso lembra meu antigo quarto. Terrível! - assim como a pouca ventilação e o grande número de insetos que atrai.

Esta insatisfação gerou uma ação judicial contra o arquiteto, alegando que a obra era inabitável.  No final Mies acabou ganhando, pois a proprietária acompanhou todos os passos da obra e os havia aprovado.


A residência é conservada até os dias atuais e já passou por duas reformas, a primeira em 1972, quando o proprietário Peter Palumbo contratou Dirk Lohan para restaurar a casa, deixando-a com sua aparência original. A segunda aconteceu em 1996, após uma inundação.

                                                                                                                     

Fontes: farnsworthhouse, arrumario, wikipédia


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Telhas Sanduiches - refrescantes e geladinhas!


Lendo em revistas, percebi que a maioria das edificações em análise usavam uma telha conhecida como telha sanduíche, fiquei curioso para saber qual era o motivo do seu nome e uso. Assim, anotei no bloco de pesquisa - sim tenho um comprado em uma 1,99 e que todos diriam que não serviria para nada - e fui atrás de informações. 


Estas telhas apresentam a seguinte constituição: (telha metálica + revestimento+ telha metálica), ou seja, formam um sanduíche. E graças aos materiais de revestimento também podem ser chamadas de Telhas Termoacusticas, devido o isolamento acústico e térmico propiciado pelo material empregado (poliuretano, poliestireno (popular isopor) e a lã de rocha ou vidro). Sobre estes materiais cabem as seguintes características e uma tabela comparativa segundo ABNT:

Poliuretano: É utilizada quando a aplicação exige um excelente desempenho termo-acústico, que é obtido através do uso do PU, material que possui a melhor capacidade isolante entre os diversos materiais existentes. Aplicado sobre vãos de 3 a 5,5 mts, devido a forte aderência entre aço galvanizado e poliuretano, funcionando como elemento estrutural

Poliestireno: É utilizada quando se deseja uma telha com bom desempenho termo-acústico a um custo menor, em relação as telhas de isolamento de poliuretano. Dispensa o uso de espaçadores metálicos

Lã de vidro ou rocha: Possuem um sistema com bom desempenho termo-acústico e mais econômico. Inicialmente são montadas as telhas inferiores, depois são colocados os espaçadores metálicos e o material isolante, e finalmente a telha superior, que completa o “sanduíche”.

Nestes tempos em que a idéia de sustentabilidade está em constante expansão, principalmente no setor da construção civil. O uso deste material esteja em alta, pela sua leveza, rápida montagem (poupando energia) e o fato de ser um material isolante, tanto acústico, como térmico. Pois sabemos, que a cobertura é o local de maior exposição ao sol, e qualquer meio de restringir boa parte da absorção do calor, será sempre bem-vinda.

Alguns cuidados que vi que devem ser tomados é o fato de, quando o revestimento for feito por lã-de-vidro, evitar o contato com líquidos, e se isso ocorrer retirá-lo para secagem imediatamente. 

A única coisa que me intrigou, e talvez também vocês se perguntem, foi ler que por serem telhas metálicas, a chuva é claro deve fazer grande barulho, como lá em casa. E isto seria um problema do uso destas telhas, mas e o fato de serem duplas e com isolamento acústico não vale para esta situação?


Fontes:  grupopizzinato, galvanofer, metalica 

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Mustang AS-25 "Sterling Edition

   A fabricante norte-americana de carros esportivos e autopeças Saleen Autosports, conhecida pelo superesportivo S7, ou a "Mclaren F1" norte-americana, lançará uma série limitada de 25 exemplares do modelo Mustang AS-25 "Sterling Edition" em comemoração aos seu 25º aniversário. Com um valor estimado em  US$ 99.995 (aproximadamente R$ 181 mil), o "automóvel", que blasfêmia chamar isto de automóvel, desculpem leitores, esta super-nave contará com um botão de ignição, acabamento interno customizado com direito a couro preto Alcântara, sistema de som premium e um pacote de equipamentos aerodinâmicos específico, que engloba até fendas de ar laterais, alem de sob o capô estar um motor V8 Supercharged de 628 cavalos de potência. Abaixo seguem duas fotos do carro mais lindo, em minha humilde opinião, já fabricado.


Fonte: Carsale

Foi sofrido

Foi sofrido mas cá esta o nome, os outros 352 que tentei, alguem em tempos distantes já havia feito.  E foi bom, assim vi que estes nomes nao dariam certo, todos os blogs continham a quantia de no máximo um post, o de teste, tipo este (espero que venham mais). Entao vamos lá, ver o que sai nesta tela.